Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) constatou que o tempo de uso de smartphones e outros dispositivos digitais por crianças pequenas aumentou consideravelmente durante a pandemia. Isso ultrapassa as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pode prejudicar o desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida. Por isso, é essencial que os pais e responsáveis estejam presentes na rotina das crianças, incentivando atividades fora do mundo virtual.
Brincar é fundamental, pois o uso excessivo de telas pode trazer impactos negativos, como alterações no sono, aumento do risco de obesidade, sedentarismo, transtornos psicológicos e problemas oculares. Segundo um estudo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), as brincadeiras e atividades recreativas proporcionam aprendizado de forma prazerosa, possibilitando aprimorar os sentidos, estimular a imaginação e adquirir conhecimentos.
Além disso, as brincadeiras também promovem momentos descontraídos e interação familiar. Algumas opções são brincadeiras na areia, mestre mandou, queimada, quebra-cabeças e jogos de tabuleiro. É importante lembrar que a consulta regular com médicos especialistas, como pediatras e psicólogos, também é essencial.
No que diz respeito às brincadeiras na areia, elas são recomendadas para crianças a partir de dois anos, permitindo momentos de entretenimento, expressão artística e estímulo à criatividade e imaginação. No entanto, a supervisão dos pais é fundamental. Também é importante ter cuidado com o local utilizado, a fim de evitar doenças.
O jogo do mestre mandou, por sua vez, é indicado para crianças a partir dos quatro anos e incentiva a linguagem, comunicação, obediência às regras e a observação.
Existem diversas atividades que podem ser praticadas com crianças e jovens, promovendo o desenvolvimento e a socialização. Uma delas é o jogo de cooperação, em que um mestre é sorteado e dá ordens para as outras crianças seguirem. A queimada também é uma ótima opção, pois estimula o trabalho em grupo. Basta ter uma bola e um espaço aberto. O jogo consiste em “queimar” membros do time adversário, vencendo o grupo com menos jogadores no “cemitério”. Para exercitar a compreensão espacial, o quebra-cabeça é uma atividade lúdica que pode ser feita em família. Outra opção são os jogos de tabuleiro, que estimulam o cérebro e ajudam no envelhecimento saudável. É importante lembrar também que cuidados com a saúde são indispensáveis, como o uso de protetor solar, uma alimentação saudável e check-ups regulares com um profissional da Pediatria.
As brincadeiras populares são fundamentais na primeira infância, pois proporcionam aprendizado e diversão para as crianças. O Ministério da Cidadania destaca a importância de cultivar essas tradições culturais, estimulando o desenvolvimento dos pequenos.
Para crianças com atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor entre zero a 3 anos, o Ministério da Saúde orienta diretrizes de estimulação precoce. Essas diretrizes visam promover o desenvolvimento saudável das habilidades físicas, cognitivas e emocionais das crianças nessa faixa etária.
Manter o cérebro jovem é essencial para um envelhecimento saudável. Harvard Health Publishing compartilha 12 maneiras eficazes de manter o cérebro ativo e funcionando bem, incluindo exercícios físicos, uma dieta nutritiva e o aprendizado contínuo.
A memória é outra função cerebral importante que requer cuidados. Harvard Health Publishing sugere 7 maneiras de manter a memória afiada em qualquer idade, como dormir o suficiente, desafiar o cérebro com atividades mentais e criar uma rotina regular de exercícios físicos.