Desvendando o mistério do bicho-geográfico: o que você precisa saber

Os períodos de férias e altas temperaturas são ideais para aproveitar com a família e amigos, seja indo a parques ou praias. No entanto, é importante estar ciente de possíveis infecções, como o bicho-geográfico, uma infecção dermatológica causada pelo contato direto da pele com areia infestada por larvas do parasita Ancylostoma. Essa doença é mais comum em crianças devido à sua pele mais fina e frequentar espaços com caixas de areia. Os sintomas incluem lesões avermelhadas com aspecto curvo e tortuoso, semelhantes a picadas de insetos. Para prevenir, evite contato direto com areia em locais frequentados por cães e gatos e higienize as mãos e os pés após andar descalço. Caso ocorra a infecção, é importante procurar ajuda médica para diagnóstico e tratamento adequados.

Ao detectar os sintomas de bicho-geográfico, é importante buscar a assistência de profissionais especializados em Dermatologia. Esses especialistas realizarão a anamnese e o exame físico para diagnosticar a condição. Em casos mais específicos, podem ser solicitados exames complementares, como a biópsia cutânea.

Desvendando o mistério do bicho-geográfico: o que você precisa saber 1

O tratamento adequado para o bicho-geográfico envolve o uso de medicamentos prescritos por médicos. Esses medicamentos são essenciais para aliviar a coceira e reduzir o risco de infecções bacterianas secundárias. Além disso, a aplicação de gelo nas lesões pode ajudar a diminuir o inchaço.

De acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a ivermectina oral é amplamente utilizada para tratar o bicho-geográfico em adultos e crianças com mais de 15 quilos. Uma dose única de 200mcg/kg geralmente melhora os sintomas em até 7 dias.

É crucial seguir sempre as orientações médicas especializadas e evitar a automedicação, que pode ser prejudicial à saúde. Caso identifique os sintomas do bicho-geográfico em si mesmo ou em outra pessoa, é fundamental buscar assistência médica, e o dr.consulta está disponível para facilitar o acesso a médicos especializados em todas as faixas etárias.

Referências:

  • Larva Migrans | Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD);
  • Qual o tratamento para larvas migrans cutânea? | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
  • Dermatologia na Atenção Básica de Saúde | Ministério da Saúde (MS).
Rolar para cima