Cinco condições médicas que podem levar à perda da visão

A saúde dos olhos é frequentemente negligenciada, embora o cuidado preventivo seja essencial para evitar condições que podem resultar em deficiência visual, como a catarata e o glaucoma. Campanhas como o Abril Marrom visam conscientizar sobre doenças oculares e a importância da prevenção.

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Dados da OMS mostram que milhões de pessoas no mundo têm deficiência visual, muitos desses casos poderiam ser evitados. No Brasil, quase 7 milhões de pessoas apresentaram deficiência visual em 2019. Isso ressalta a relevância de educar sobre a saúde ocular e promover medidas preventivas.

Algumas medidas preventivas importantes incluem consultas regulares ao oftalmologista para identificar precocemente condições, controle de doenças crônicas que podem afetar a visão, alimentação saudável rica em nutrientes que beneficiam os olhos e o uso de óculos de proteção, tanto para exposição solar quanto para situações de risco de lesões oculares.

Além disso, é fundamental consultar um oftalmologista para orientações personalizadas. Com descontos em consultas e exames, é possível cuidar da saúde ocular com maior acessibilidade, garantindo até mesmo benefícios para dependentes. A prevenção é a chave para manter uma visão saudável e evitar complicações visuais no futuro.

A deficiência visual pode variar desde a cegueira total até a perda parcial da visão. Algumas doenças podem desencadear essa condição, sendo as principais o glaucoma, a catarata, a retinopatia diabética, erros de refração e o tracoma.

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. É caracterizado pelo aumento da pressão nos olhos, podendo danificar o nervo óptico e levar à perda de visão. É importante fazer exames oftalmológicos regularmente, especialmente para pessoas com mais de 40 anos, histórico familiar da doença, diabéticos ou com miopia alta.

A catarata ocorre quando o cristalino dos olhos fica opaco, causando visão turva e embaçada. Geralmente afeta pessoas mais velhas, mas também pode ser causada por diabetes ou lesões oculares. O tratamento usual envolve cirurgia para substituir o cristalino afetado por uma lente artificial.

A retinopatia diabética é uma condição que afeta os olhos de pessoas com diabetes devido aos danos causados pelos altos níveis de açúcar no sangue aos vasos sanguíneos da retina. Os sintomas incluem dificuldade para ler, visão embaçada e presença de manchas escuras na visão. O tratamento requer controle rígido do diabetes, incluindo dieta, exercícios e medicamentos, e pode envolver procedimentos específicos, como fotocoagulação a laser.

Erros de refração são comuns e podem causar deficiência visual. Miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia são exemplos desses erros, afetando a formação de imagens no cérebro. Cada um desses problemas exige uma abordagem específica para correção e melhora da visão.

Com o avanço da idade, certas condições oculares se tornam mais comuns e podem ser corrigidas com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Uma dessas condições é o Tracoma, uma doença inflamatória ocular causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, sendo uma das principais causas de cegueira infecciosa no mundo.

O Tracoma geralmente é mais prevalente em regiões com altos níveis de pobreza, falta de saneamento básico e acesso limitado à água potável. Os sintomas incluem coceira nos olhos, sensação de areia, vermelhidão e sensibilidade à luz. O tratamento envolve o uso de antibióticos e práticas higiênicas para evitar a transmissão da doença.

Para prevenir complicações visuais e garantir a saúde dos olhos, é essencial tratar o Tracoma precocemente e realizar consultas oftalmológicas regularmente. Cuidar da saúde ocular, manter hábitos saudáveis e adotar medidas preventivas são fundamentais para preservar a qualidade de vida visual ao longo dos anos.

As informações deste artigo foram obtidas de fontes confiáveis, como a Organização Mundial da Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Agência Câmara de Notícias, Agência de Notícias de Santa Catarina e Ministério da Saúde.

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