Distúrbios do sono são bastante comuns e podem afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 72% dos brasileiros têm algum tipo de problema relacionado ao sono, com a insônia sendo o mais comum. É importante identificar essas condições rapidamente para iniciar o tratamento adequado. Um exame chamado de polissonografia pode auxiliar nesse diagnóstico.
A polissonografia é um método não invasivo que tem como objetivo investigar sintomas associados aos distúrbios do sono, como insônia, roncos e apneias. O exame é realizado durante uma noite inteira, com o paciente sendo monitorado por eletrodos e medidores das funções corporais enquanto dorme. Pode ser feito tanto em clínicas ou hospitais, quanto a domicílio, com equipamentos portáteis. Durante o exame, são avaliadas a atividade cerebral, o movimento dos olhos, o fluxo do ar pelo nariz e boca, o esforço respiratório e os níveis de oxigênio no sangue.
Esse exame costuma ser solicitado por especialistas da medicina do sono, como neurologistas, otorrinolaringologistas, pneumologistas e psiquiatras. É recomendado realizar a polissonografia quando o paciente apresenta desconfortos causados por noites mal dormidas, como sonolência excessiva durante o dia, dificuldade em adormecer ou acordar muito cedo pela manhã, sensação de sufocamento ou falta de ar ao dormir, pesadelos frequentes, sensação de cansaço mesmo após repouso prolongado, dificuldade em manter a concentração, desempenho comprometido no trabalho ou estudos, irritabilidade, ansiedade e alterações de humor frequentes.
O exame de polissonografia pode detectar diferentes distúrbios do sono, incluindo insônia, ronco, apneia obstrutiva do sono e síndrome das pernas inquietas. Cada um desses distúrbios requer um tratamento específico, que pode envolver desde mudanças no estilo de vida, como evitar o consumo de cafeína e praticar exercícios físicos, até o uso de medicação adequada. Em casos mais graves, o acompanhamento psicológico também pode ser necessário para investigar as causas emocionais dos problemas relacionados ao sono.
É importante consultar um médico especialista caso os sintomas de sono problemático sejam constantes. Somente um profissional poderá avaliar a necessidade de realizar a polissonografia e indicar o tratamento adequado. Agendamentos podem ser realizados de forma rápida e ágil em clínicas ou hospitais especializados.
A apneia do sono é uma condição em que as vias respiratórias ficam obstruídas durante o sono, causando interrupções na respiração. Entre as possíveis causas estão o estreitamento das vias respiratórias, o excesso de peso, o alcoolismo e o tabagismo. Os sintomas incluem acordar várias vezes durante a noite, dores de cabeça matinais, irritabilidade e falta de concentração. O tratamento depende da causa e pode envolver perda de peso, uso de aparelhos ortodônticos e cirurgia corretiva, como a septoplastia.
A síndrome das pernas inquietas é caracterizada por um desconforto nas pernas, levando ao movimento involuntário e constante. Os sintomas costumam piorar à noite e incluem dores nos membros, formigamento e pontadas constantes. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos que equilibram os níveis de dopamina no cérebro, além de analgésicos e remédios para dormir.
Para se preparar para uma polissonografia, é importante seguir algumas orientações, como manter as atividades e a alimentação normalmente, não suspender medicações contínuas sem orientação médica, remover o esmalte das unhas das mãos e evitar fazer o exame em caso de febre ou outras infecções ativas. Caso opte por realizar o exame em casa, será necessário retirar um aparelho portátil em um centro médico e seguir as instruções fornecidas.
É essencial ficar atento aos sintomas de distúrbios do sono e realizar acompanhamento médico regularmente. Acesse nosso site para agendar uma consulta e obter mais informações sobre polissonografia e distúrbios do sono.